sábado, 24 de outubro de 2009

Brincadeiras educativas na sala de aula...

... e aproveitando para testar o envio de vídeos ao blog.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reflexão

"Eu aprendi
que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
Eu aprendi
que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
Eu aprendi
que ser gentil é mais importante do que estar certo;
Eu aprendi
que nunca se deve negar um presente a uma criança;
Eu aprendi
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
Eu aprendi
que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
Eu aprendi
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
Eu aprendi
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;
Eu aprendi
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
Eu aprendi
que dinheiro não compra "classe";
Eu aprendi
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
Eu aprendi
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
Eu aprendi
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ? Eu aprendique ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi
que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi
que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
Eu aprendi
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
Eu aprendi
que ninguem é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi
que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi
que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las; Eu aprendi
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
Eu aprendi
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi
que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi
que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
Eu aprendi
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer. "

William Shakespeare

Poema lindo de Shakespeare, segue o link de um vídeo emocionante "sunscreen"


http://www.espacodapris.blogspot.com/

A Escola e a Sociedade

A escola tem como papel fundamental a conscientização do homem para o exercício da cidadania e qualificação profissional. Creio que não podemos utilizá- la de maneira particularista, pois a mesma é um objeto de transformação social importe. Quando se fala em educação, fala –se em vida. E vida é sermos valorizados como homem e como pessoa, no respeito aos nossos sentimentos e direitos para preservação de nossa dignidade. Educar não se resume apenas num processo profissional como outro qualquer, mas deve trilhar caminhos que de uma forma ou de outra, leve o educando a pensar sozinho e impulsioná-lo ao desejo de reconstruir seus próprios conceitos para o estabelecimento auto- afirmação social, fazendo a sua própria história e decidindo sobre o seu futuro. Este é o nível desejado para uma educação moderna. O professor, diante desta realidade, jamais poderá cruzar os braços e ver tudo acontecer . O conhecimento que deve ser repassado ao aluno não pode ser apenas o dos critérios genéricos matemáticos, históricos ou geográficos, vai além de saberes complexos e talvez mais interessantes para o cotidiano do aluno. Prepará-lo para a vida, essa é uma educação que enfrenta o desafio de mostrar o mundo como ele realmente é, examinado em todos os seus pontos. É preciso entender o mundo e suas transformações para que possamos ser bons educadores. De nada valerá métodos e mais métodos se ficarmos longe de tudo que se passa lá fora.

Links de artigos e matérias sobre o assunto:

http://www.artigos.com/artigos/sociais/sociedade/escola-x-sociedade-308/artigo/

http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/esc/esc0.htm


Boa noite!!

Há que instruir o povo, mas...



Há que instruir o povo. Afigura-se-nos, porém, que é presunção demasiada, em nosso parecer, pelo menos, pensar que o povo sem mais nem para quê vai ouvir-nos de boca aberta. Porque o povo não é um rebanho de carneiros! Mais ainda: estamos convencidos de que compreende, ou pelo menos pressente, que nós, os senhores, tão-pouco sabemos nada, ainda que nos apresentemos como mestres, e que precisamos que alguém nos ensine primeiro; eis por que efectivamente não respeita a nossa ciência, ou pelo menos não a ama. Quem tiver tido algum comércio com o povo poderá verificar por si próprio esta impressão. Para que o povo nos ouça, efectivamente, de boca aberta, há que começar por merecê-lo, isto é, por ganhar a sua confiança, o seu respeito e essa nossa ideia de que basta usarmos da palavra para ele nos ouvir boquiaberto... não é a mais indicada para granjearmos a sua confiança e muito menos a sua estima. Mas o povo compreende-o. Não há nada que o homem entenda melhor que o tom com que nos dirigimos a ele, o sentimento que ele nos inspira. A ingénua crença na nossa incomensurável sabedoria relativamente ao povo antolha-se-lhe grotesca e em muitas ocasiões considera-a mesmo ofensiva. E se, de repente, o povo também se convencesse (se o não sabe, suspeita-o) de que podia ensinar-nos alguma coisa, e nós, sem dar-lhe ouvidos, nem presumir semelhante coisa, rindo-nos das suas ideias e acolhendo com arrogância as suas instruções! E dizermos que o povo podia ensinar-nos muita coisa, quanto mais não fosse a maneira de o instruirmos.


Fiodor Dostoievski, in 'Diário de um Escritor'
É oportuno e muito útil lembrar que no povo há muito conhecimento não encontrado nos livros. É bom respeitar e perceber que esse conhecimento, muitas das vezes diverso do conhecimento erudito, é capaz de estabelecer uma relação de troca. A repreenção, o preconceito e a conceituação indevida do conhecimento popular acarreta problema na via da educação, de maneira que o oprimido não será capaz do desenvolvimento pleno. Os pensamentos e idéias devem ser analisados e discutidos para posterior conclusão, a fim da criação de um povo crítico e auto reflexivo. O letrado é responsável por ensinar ao povo, todavia, no povo há muita sabedoria para ser ensinada também! Pensem nisso...